quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Gestalt


A psicologia da Forma


Gestalt, uma palavra de origem alemã, que significa “o que é colocado diante dos olhos expostos ao olhar”. Atualmente no mundo refere-se a um processo de dar forma, de configurar. A teoria gestáltica se caracteriza por dois aspectos: em primeiro aspecto, não se pode ter conhecimento do “todo” pelo menos de suas partes – e sim das partes pelo todo, entretanto, o todo é maior que a soma de suas partes; esse aspecto denomina-se supersoma; e o segundo aspecto da Gestalt é a transponibilidade, em outras palavras, independentemente dos elementos que constituem determinado objeto, reconhecemos ali uma forma (Gestalt). Por exemplo, uma cadeira é uma cadeira independente que seja feita de plástico, madeira, metal ou qualquer outra matéria prima. Esses dois aspectos gestáticos foram apresentados numa dissertação apresentada na Universidade de Graz em 1890, pelo psicólogo austríaco Christian Von Enhrenfels (1859-1932).
Os principais nomes da escola mais conhecida da psicologia da Gestalt foram: Wertheimer, Wolfgang, Köhler e Kurt Koffka (1886-1941). Wertheimer em seus experimentos através de imagens deu no movimento percebido em sequência mais rápida a denominação de “fenômeno Phi” que seria a tentativa de visualização do movimento. Segundo os estudos de Wertheimer; não importava mesmo quando esclarecido o efeito aos voluntários que participavam dos testes e a ilusão era “desmascarada”, ela se dissipava – pelo contrário: mesmo após o esclarecimento, o fenômeno Phi era, não raro, percebido com maior nitidez.
A psicologia Gestalt veio avançando seus estudos e nos anos 20 com a psicologia da totalidade genética de Leipzig. Felix Krueger (1874- 1948) defendeu a concepção de que os sentimentos tinham “qualidades gestálticas”, e em contraposição as idéias de seu professor Wundt criticou o fato de a intuição não ser levada em conta. Hoje essa psicologia de Leipzig e seus conceitos recaem na idéia de serem antiquados.Já com Lewin, foi utilizada a teoria de campos associando a Física e matemática em interação com a psicologia.




segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Louco - artista plástico ( vida e obra : parte 2)

             Cabeça de Cristo



O título de suas obras deixa patente a dupla simultaneidade de sua temática: as religiões de matriz africana e o catolicismo, a exemplo da obra denominada Anjo do Candomblé. E também alguns títulos de suas obras, que estão inseridas no decorrer deste trabalho: Cabeça de Oxalá, Cristo, Santa Ceia, Tocando Atabaque, Iemanjá, Oxalá  dentre outras.

“Louco” foi o nome artístico pelo qual ficou conhecido o escultor Boaventura da Silva Filho, nascido em 07 de novembro de 1929 em Cachoeira, cidade do Recôncavo baiano, filho de Boaventura Cardoso da Silva e Teodora Cardoso da Silva, casado com Alice Gama das Neves Silva com quem teve nove filhos, sendo cinco do sexo masculino e quatro do sexo feminino, dentre eles, quatro seguiram profissionalmente o mundo das artes escultóricas: Celestino Silva - Louco Filho, Mario Silva - Mario Filho do Louco, João Silva - João Filho do Louco, José Silva - Zé Filho do Louco e a terceira geração com Wallace Silva - Neto do Louco e Leonardo Silva - Neto do Louco.