Boaventura da Silva Filho era barbeiro juntamente com seu irmão Clovis da Silva (maluco). Quando a profissão de barbeiro não estava tendo rendimento financeiro, Boaventura fez cachimbos com galhos de árvores de cajazeiras, que segundo relatos da senhora Alice Gama, sua esposa, os galhos dessa árvore eram colhidos por ela, no subúrbio de Cachoeira. A partir desta experiência “Louco” começou a fazer cabeças humanas e formas transfiguradas, e com o passar do tempo, o artista aumentou o tamanho de suas esculturas fazendo uso de jaqueira, de sucupira e jacarandá mais apropriadas para as novas formas construídas.
“Louco” esculpiu em madeiras por mais de três décadas, construindo uma variada galeria de personagens sobrenaturais que têm como destaque figuras as quais transitam entre a iconografia católica e a afro-baiana.
Parabéns Gama, é muito importante valorizarmos os grandes e verdadeiros artistas da nossa terra, irei recomendar o blog aos amigos que assim como eu ama essa terra e seus valores. Um forte abraço,
ResponderExcluirIsaac Tito.
Parabéns, também, Gama. Desde que vi esses trabalhos de escultura fui seduzido pela sua beleza e sugestividade. Gostei dessa tua iniciativa e também deste blog. Abração, conterrâneo...
ResponderExcluirCarlos,
ResponderExcluirÉ fantástico que esteja fazendo este trabalho de divulgação da história de Louco pelo valor que o trabalho desse artista, não apenas para Cachoeira. A circulação da obra de Louco é algo desconhecido. Pouca gente sabe aonde andam os seus trabalhos. Imagino que a escultura de Louco atravesse os oceanos para fazer parte de coleçês e do imaginário de outras pessoas amantes da boa arte.
Parabéns por trazer um pouco de Louco para aqueles que não podem atravessar esses mares.
Suzane Pinho Pêpe